As pirâmides de Teotihuacán

E vamos passar para mais um ponto legal da viagem ao México, um lugar extremamente diferente de tudo que já tinha visto na minha vida. Um lugar cheio de história, energia e curiosidades. 

Em nosso segundo dia de passeio fomos ao sítio arqueológico de Teotihuacán, no município de San Juan Teotiuhacán, cerca de 40km da Cidade do México, patrimônio da Unesco desde 1987. Teotihuacán foi a maior cidade conhecida da época pré-colombiana na América.

Para chegar até o sítio, pegamos um ônibus na estação de metrô (tem várias estações que saem ônibus pra lá) bem cedinho. A ideia é ir cedo pois o lugar é muito grande e pra andar tudo tem que ter muito fôlego, disposição e tempo. Nós na verdade ficamos muito cansados e não aguentamos andar tudo. O clima é muito seco, o sol não queimava, mas estava forte, nos deixando ainda mais cansados e com a garganta seca. Vale sempre levar água na mochila para aguentar as andanças e subidas de milhares de degraus até o topo da pirâmide do sol.

O dia amanheceu bem frio e nada como um suéter e um lenço para se proteger... Confesso que na hora que cheguei e vi de longe a pirâmide e as pessoas subindo pensei que seria bem fácil. Mas na hora que você chega perto e vê como os degraus são inclinados e estreitos dá um desânimo danado. Mas chegar até alí e não ver a linda vista do alto da pirâmide não da né?

 Aqui a gente já estava no topo. Descabelada, cansada, mas totalmente encantada com tudo o que eu via ali do alto. Vejam que ao fundo está a pirâmide da lua. A gente ainda ia pra ela, um longo caminho e mais degraus...

 Olha meu amore descendo as escadas com as mãos no chão. É muito inclinado e como os degraus são estreitos você tem que descer de lado pois o pé não cabe de frente. Além de dar uma sensação louca parecendo que vai tombar...

 Nós dois de frente para a pirâmide

Na pirâmide da lua a gente não animou subir. Estávamos ainda sem ar e faltava a caminhada até o Museo. Nessa hora o ventinho estava presente mas tive que tirar o sueter pra poder circular o ar pelo corpo e respirar melhor...

 A pashmina foi parar na cabeça pra se proteger do sol. Era quase meio dia e não dava pra marcar bobeira, mesmo com o corpo lotado de protetor solar!!!!

 

O Museo é muito legal e conta muito sobre o povo que vivei ali naquele lugar. Curiosidades, alimentação ferramentas de trabalho e sobrevivência e pinturas retiradas de pedras e paredes...

No museo há uma maquete gigante de todo o sítio arqueológico, montada no chão. Você passa por uma passarela de vidro por cima dela. É linda de viver. E pelo vidro, você vê a pirâmide do sol completando o cenário...

O lugar e incrível e vale ser visitado por quem for ao México. Não vá para esses países pensando só em compras, já que a moeda deles é menos valorizada que a nossa. Aproveite para conversar com as pessoas, conhecer como eles vivem e viveram, o que eles comem, as músicas que gostam de ouvir e conte também sobre de onde você veio.

Principalmente no México, as pessoas são muito simpáticas, alegres e encantadoras. É um povo como o nosso. É diferente de argentinos e uruguaios que são mais frios. Mas eles são assim por questão de cultura e estilo de vida. Coisas que também devemos aprender.

Espero que estejam gostando dos meus breves relatos. Daqui a pouco passamos para os belos tons de azul do mar do caribe. Aguardem!!!

Beijokas para todos!!!!!!!!!